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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

TODOS FALHAM, SOMOS FALÍVEIS



                                                                 ( Metamorfose 4 - Plácido 09/2011)


Saber que se esta em construção, é saber-se não pronto, finalizado.
O processo da construção do conhecimento gera, entre outras coisas,
a autonomia do pensamento do indivíduo.
Algumas pessoas começam a se achar importantes e perdem a noção de aprendizado mútuo.
Passam a achar que podem caminhar por si só e não precisam de mais ninguém e nem nada a aprender.
Esse é o começo do declínio.
Podem até ter sucesso em alguma área, mas estarão se "atrofiando", em outras.


Uma convicção minha, que só se confirma, na convivência com os colegas universitários é que:
sou falho, erro, me excedo, me engano, e não tenho problema algum em pedir perdão e reconhecer que tenho que me aprimorar, e me superar no que ainda erro.
Esta é a postura de quem se sabe incompleto, por isso é que necessito de um padrão acima do comum,
este padrão é de Deus, vivido e ensinado por Jesus, se aprende lendo a Bíblia, o novo testamento.


Já a pessoa que se acha sã, ou muito especial, ou ainda,
acha que  não fará diferença desprezar um convívio.
Veste seu "escafandro de orgulho" e não se desculpa, não pede perdão,
 e passa a ignorar alguns de seus semelhantes.
Cego que crê enxergar.


Já fui assim, entendi que preciso de Deus,
e que precisei Dele
para que me curasse dessa "cegueira" que é o orgulho.
Continuo falhando,  agora involuntariamente,
mas sem o menor problema de reconhecer meu erro.
Sem a "couraça do orgulho",
 para poder pedir perdão e seguir sem esse grilhão acorrentado ao pé.
Essa é a liberdade que excede o entendimento comum,
racional e lógico, da limitada  condição humana.

Um comentário:

Renata Eboli disse...

Esse é o início discreto e tímido do autoconhecimento.
"Conhece-te a ti mesmo"...
"Examina-te a ti mesmo"...
"Só sei que nada sei"...
Há muitos caminhos para se chegar a mesma conclusão, de que tudo é uma grande vaidade.
Até não tê-la, que cilada.
Te amo,