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domingo, 19 de setembro de 2010

Domingo frio

Tempo bom para se dedicar ao que ainda falta fazer. Ou seja, tudo.
Lazar Segall, se estivesse corporalmente vivo (vive em suas obras) hoje, não se apaixonaria pelas corês tropocais, o dia está nascendo com jeitão lituânio.Talvez, o dia assim, fizesse Segall recordar de amargas lembranças do pós-1ªGuerra mundial e seu expressionismo.
Os meus filhos do extinto segundo casamento, não querem vir comigo hoje. Há promessas de cinema e companhia de amiguinhos, um dia a menos no nosso convívio...
Dia de desenhar Mário de Andrade, família quadrada e família circular, tudo para um projeto de storyboard.
Dia de desenhar algo autoral. Influenciado pelas imagens de ontém - e de toda vida.
Dia de cozinhar, " pra  'mulé' chegar e estar com a mesa posta e a comida feita".
Enfim, dia de tentar imaginar a vida sem a arte...
e constatar uma certeza:
O desespero da humanidade seria ainda pior.

Bom domingo!

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