Tivemos uma III Mostra de Artes Estácio - Campus Brooklin -
com critérios confusos:
Tamanho do trabalho ( As peças classificadas teriam que caber nas três salas de aulas - Critério contemporâneo?)
Coerência de conjunto (Não sabia que a Arte Contemporânea obedece critérios acadêmicos para classificação)
Impugnação arbitrária ( Um único professor da curadoria aceitou a inscrição de meus trabalhos, além do prazo, tive o aval de 2 profs., mas decidiu sozinho pela desclassificação).
Faltou sinalização da Mostra pelo campus. (Na mostra anterior as pessoas tinham que "encarar" os trabalhos.
Será que é falsa a afirmação de que todo artista tem que ir aonde o povo está?) Trabalhei na Ação Educativa e a maioria dos estudantes do campus de outras áreas, sequer sabiam que havia uma Mostra de Artes.
Salas expositivas fechadas até às 20h, por três dias. (Quem conseguiu visitar antes das aulas?)
Pessoalmente, creio que o prof. arbitrário, foi rigoroso comigo, talvez, vingativo, pois, em duas aulas suas, tive a "petulância" de descordar do seu ponto de vista. E ele interrompeu a aula, não sem antes ser grosseiro. Como pessoa metódica que é, de estilo didático tradicionalista, não tolera muito, colocações na sua explanação, principalmente se for divergente do que ele pensa.
Enfim, perdi eu, a oportunidade de provocar o público, desconstruindo certezas.
Perdeu a Mostra, meus trabalhos eram os mais contemporâneos entre os inscritos.
Mas como:
Aqui tudo era ainda construção, mas já é ruína.
Claude Lévi-Strauss
(antropólogo)
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