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quinta-feira, 29 de setembro de 2011


Hoje tive a oportunidade de visitar a exposição de arte-contemporânea "Em nome dos artistas", os mais consagrados da atualidade. É riquíssimo o material para que nós, como indivíduos, façamos reflexões sobre o mundo em que vivemos, voltado um tanto para a arte pop, se bem que em se tratando de artistas norte-americanos, parece natural que seja o pop uma das fortes presenças.


A revista Bravo! de outubro, traz reportagens bem interessantes sobre esta exposição. O artigo "Os sete mandamentos da arte" na pág. 25, é uma provocação bem fundamentada sobre o mundo e regras da arte-contemporânea.


Achei que dedicamos tempo demais para comentar a artista Cindy Sherman (foto acima). Um egotrip muito 
exacerbado, por mais que se tentou "explorar" o que se vê em sua arte. Falou-se muito da pessoa e pouco do trabalho. Um dos sinais mais marcantes do contemporâneo = aparecer, ou como se tem dito "causar".


Lamentei pelo grupo de arte-educadoras de Araraquara, que se empenharam em vir à essa visita e ficaram  meia hora em "Cindy Sherman". Numa visita total de duas horas.








Sim, a vaca está lá, fatiada ao meio.
Ela e um bezerro!
No prédio da Bienal, no Ibirapuera.
Damien Hirst 
Um dos tres mais bem pagos artistas de todos os tempos.


Pode fatiar vaca? É arte?
E os açougueiros são artistas?
São matadores?
Os urubus estavam vivos há meses atrás, na Bienal.
Animal serrado ao meio, pode?


Ser humano deve ser vegetariano?
Estão desmatando as florestas por causa do pasto?
Quantos litros de água para se criar um boi?


Pois é, discussão é o que não falta.
Mas, cá pra nós, é uma discussão bem mais substanciosa que o futebol e a novela.


Visite e palpite...



Um comentário:

Pedrinho disse...

Quero levar a Gabi nessa exposição!!
Muito bom seu blog!!