os desenhos animados, cheios de crueldade física;
os video-games, propiciando os treinamentos de pontaria e execuções;
os filmes de tiroteios e perversidades macabras;
as novelas com várias tramas de maldades e vinganças;
os programas sensacionalistas, promovendo os criminosos a "astros" da televisão;
SERÁ QUE TERÍAMOS TANTOS CASOS DE VIOLÊNCIA
E DE ASSASSINATOS COMO TEMOS ATUALMENTE???
Quero muito a sua opinião, comente o que pensa a respeito, esse é um momento oportuno para debatermos
esta questão.
PARTICIPE...
Desespero - pastel seco, 2005

3 comentários:
Bom...
Primeiro comentário por aqui?!...Que responsabilidade eim...hehehe
Penso que a maneira com qual nos “alimentamos” das seleções de imagens desde quando nascemos e como ela está sendo mediada em cada fase, resulta na forma com qual acatamos influencias mexendo com o emocional que inconscientemente, nos fazem acreditar fielmente naquela ideia que “martela” em nossas cabeças. Creio que a culpa está na falta de filtros e limites, que está na falta de amor e na falta de modelos que decidimos nos espelhar, da qual direcionam a escolhas certas nos fazendo continuar seguindo em frente. A questão é como cada um de nós filtramos e interpretamos a influência dessas “tais imagens” à medida que convertemos em atitudes na vida real?
Eu não sei mesmo que limite tão sensível é esse que torna algumas pessoas apenas espectadores desses shows de aberrações, e torna outros mímicos da sexualização televisiva, da violência encenada... Desde que me entendo por gente, fui espectador. Com o amadurecimento, conquistei a criticidade e posso assistir tudo, sem de fato querer dançar com um coqueiro ou voltar no meu antigo colégio para matar crianças em nome daqueles bullers do meu tempo. Vi filmes de terror na minha infância, vi cenas de crime terríveis, porque a mídia TV já foi bem menos censurada... E cá estou, provavelmente afetado inconscientemente, mas lúcido dos meus atos.
Que comentários substanciosos Karina e André fizeram, muito bom!
Então penso que os dois têm razão e acrescentaria que a falta de limites que os pais deixam de impor, leva os cidadãos a acharem que podem tudo.
Pode ser pela ausência dos pais na educação?
Pode ser porque as crianças não tiveram uma infância privativa, logo são colocadas para viverem coletivamente em creches, e não são devidamente orientadas, quando mostram desvios de comportamentos?
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