Apesar de se parecer muito com "Tropa de Elite 1 e 2".
O filme imitou a realidade que resolveu imitar o filme.
Na ação das Polícias e das Forças Armadas para retomar o comando nas comunidades do Rio.
Não concordo com a simples dedução de que seja uma ação para "turista ver".
Penso que o melhor é investigarmos, com uma certa minúcia tanto as imagens - há mais de 150 fotografias no portal G1- como os depoimentos de moradores policiais e parentes dos traficantes.
Acredito que o tráfico no Rio, enfraqueceu e muito com essa ação.
Estão sem drogas, sem armas, sem comando, sem articulação, sem apoio.
Resta à Polícia agora:
Passar um pente fino na própria polícia e prender os corruptos que facilitaram o armamento dos traficantes. Que "deixavam" o tráfico correr solto.
Acabar com as milícias, que em troca de suposta segurança às comunidades, vinham extorquindo milhares de pessoas.
Conscientizar a sociedade a não fazer uso das drogas, não comprá-las, e assim, não bancar esse tipo de comércio.
Essas tarefas, talvez, sejam as mais difíceis de serem executadas.
Os inimigos ocultos da própria polícia. E da própria sociedade.
A realidade está:
nas cicatrizes dos corpos dos traficantes;
no choro das mães e familiares que perderam seus filhos para o tráfico tanto da parte dos policiais quando dos cidadãos comuns;
na inadaptação dos usuários às relações de convívio que a vida pós-moderna oferece.
2 comentários:
Parabéns pelo texto.
Acredito que não se trata de Marketing e sim de uma ação responsável, planejada e séria. Dentro de alguns meses teremos essa certeza, com a sequência ou não desta operação.
Desta vez as comunidades aprovaram, porque a ação foi seria e não apenas uma resposta a ações marginais.
É mentira a história de que morador dos morros não gosta de policia, eles não gostam de ser tratados como criminosos e por estarem cansados dessa injustiça apoiaram, aplaudiram, ajudaram.
Muitos têm responsabilidade sobre isso, como nas duas versões de Tropa de Elite mostram, Políticos se promovendo com o crime, Bandidos de farda, o consumidor de drogas, mas não podemos esquecer dos receptores de produtos roubados, desde celular, relógios a artigos caros e os que se divertem nas maquinas de caça-níquel sem refletir quem está por traz.
(nas periferias de São Paulo é comum ver “motociclistas” sem capacete em baixo das barba de policiais que não fazem nada e muitas vezes cumprimentam alguns. Será que esta vista grossa não acontece com o trafico?
Rezo para que esta ação motive as Policias de São Paulo e Outros estados, para que combatam nos seus Estados e os bandidos fujões.
Obrigado, Ale,é isso aí, enquanto houver receptores de produtos ilegais haverá ladrões para todo tipo de coisa. Vamos ficar atentos e não fazer parte deste "esquema".
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